29 junho 2010

PostHeaderIcon Palermo, Sicília

Maior cidade da Sicília e quinta maior da Itália - com aproximadamente 850 mil habitantes - Palermo é o principal centro cultural, histórico e econômico da Sicília, encantando sempre os turistas que a visitam.
Se você estiver longe da Sicília (aquela ilha que a "bota" parece estar chutando), o aeroporto de Palermo (que não fica muito longe da cidade) oferece alguns vôos low cost da/para a Itália e/ou Europa.  Sei que os aeroportos de Veneza (Marco Polo) e Roma (Fiumicino), por exemplo, têm linhas low cost regulares (onde trechos por menos de 20 euros - taxas incluídas - não são difíceis de se encontrar).
Além de ser banhada pelo inebriante Mar Tirreno, Palermo foi ocupada - ao longo de sua história de 2700 anos - por Fenícios, Gregos, Vikings, Romanos, tribos Germânicas, Espanhóis, Árabes... E até hoje a herança desses povos é vista em seus museus e monumentos, justificando nossa visita!
Um curioso monumento é a famosa Catedral de Palermo (foto à esquerda). Construída pelos normandos, passou por várias modificações e reformas, tornando-se uma verdadeira “salada arquitetônica”, cujos ingredientes são as diversas culturas e estilos da história da cidade: gótico, normando, mourisco, catalão e barroco. De inegável beleza, o Duomo di Palermo é completamente diferente de qualquer outra grande catedral italiana.
Outra curiosidade de Palermo (e outras cidades sicilianas) é o "dialeto siciliano". Um habitante de Palermo (palermense?) me corrigiu: o que falamos não é dialeto, é língua! Realmente, o siciliano não tem NADA a ver com o Italiano. Apesar de muito diferente, você conversará em italiano sem problemas, pois todos o falam. Muitos falam inglês também, sobretudo nos pontos turísticos...
Ao contrário de Napoli, Palermo é relativamente limpa e organizada. Mais que Roma, eu arriscaria dizer. Tipicamente não mais que as cidades do norte italiano, mas os preços, o clima e a gentileza das pessoas compensa a pequena desvantagem!
Obviamente Palermo tem muito mais a oferecer do que relatamos neste post. Portanto, confira nos seguintes links mais informações sobre a cidade (sua história, suas atrações, fotos, etc.): www.muraldoturista.com.br, palermo-sicilia.it (site oficial em italiano ou inglês), wikipedia (inglês), world66 (inglês) , Palermo sights and attractions (inglês).
23 junho 2010

PostHeaderIcon Templo Grego de Segesta, Sicília

Se você vai à Sicília e não tem tempo, dinheiro ou paciência para se deslocar até Agrigento e ver seu famoso templo grego, não deixe de visitar a cidade de Segesta (80km de Palermo). Ela possui um tempo (foto à esquerda) muito bem preservado e - como bem se orgulham os sicilianos - "mais antigo que o Partenon" (foi construído no século V a.C.).
Na colina oposta à do templo, Segesta preserva ainda um anfiteatro grego (foto à direita), com 440 metros de altura e capacidade para 3000 pessoas.
Utilidade pública: Se você estiver em Palermo, em frente à estação central (na esquina da Via Roma com a Via Vittorio Emanuele) há uma linha de ônibus chamada Tarantola que custa cerca de 10 euros e diariamente (exceto domingo) vai até Segesta. Sai às 7:30h e  volta às 11:40. Descontando os traslados, você terá 2:20h para conhecer a zona arqueológica da cidade: tempo suficiente (pois há um ônibus local que o levará até a colina que hospeda o teatro). Você estará de volta a Palermo por volta das 13:10h!
Nos domingos o ônibus sai de Palermo às 10h e volta de Segesta às 17h. Há também o trem "Palermo-Segesta" (confira aqui os preços e horários), que custa um pouco mais e deixa você longe da zona arqueológica de Segesta (ao  passo que o ônibus o deixará "de cara para o gol", "proprio davanti al tempio").
Se você for para Trapani, esta empresa (Tarantola Bus) oferece mais opções de horário e o trajeto é mais curto (40 minutos) e econômico (5 euros = ida + volta).
20 junho 2010

PostHeaderIcon Capri, Campania

Capri é uma ilha italiana situada no golfo de Nápoles (região da Campania, sul da Itália), no mar Tirreno, a pouca distância do continente. A ilha possui uma área de cerca de 10,36 km² e sua maior elevação é o monte Solaro (589 m). A ilha é dividida em 2 municípios: Capri e Annacapri.
Para chegar à ilha, você precisará de uma balsa. Recomendo os Ferries da empresa Caremar. Parecem ser os mais econômicos, pelo menos nesta época do ano (primavera e verão/2010). De Napoli para Capri, pagamos 10 euros na ida (com o Traghetto lento, que levou 1:15h) e 14,50 euros na volta (com a Nave Veloce, que levou cerca de 50 minutos). Existem ferries mais econômicos e rápidos (pois a distância é menor) saindo de Sorrento, mas Napoli oferece mais opções de horário.
Os ferries permitem a entrada de pessoas e veículos, mas na alta temporada  italiana (junho a setembro) você não poderá circular com o seu automóvel (somente moradores têm autorização neste período).
No porto onde as balsas desembarcam (Marina grande) você poderá contratar passeios ao redor da ilha (com barcos motorizados). Nessa época do ano custam 14 euros, em média.
O centro de Capri fica na parte alta da ilha. Para chegar lá você provavelmente vai querer usar o teleférico, que custa 1,40 euro. O mesmo bilhete (que você comprará na biglietteria, na Marina Grande) é aceito nos ônibus da ilha. Vale a pena, portanto, comprar mais de 1 bilhete (se for usar muitos trechos, talvez convenha comprar o biglietto giornaliero, que custa 6,90 euros e vale por um dia inteiro, tanto nos ônibus quanto no teleférico).
Os Faraglioni (alcançáveis pelo mar ou a pé, a partir do centro de Capri, por meio de uma encantadora trilha) e a Grotta Azzurra (alcançável por ônibus a partir de Annacapri ou barco) são atrações magníficas. Além destas, a ilha de Capri possui muitas outras atrações. Confira mais informações em: http://www.capri.com/ (inglês ou italiano) e http://en.wikipedia.org/wiki/Capri (inglês).
Uma vez que este post não tem por objetivo promover a ilha de Capri, mas sim descrevê-la, sentimo-nos obrigados a relatar seu principal ponto negativo: O$ Preço$ Abu$ivo$... Evite comprar coisas em Capri. Se o fizer, você pagará no mínimo 100% a mais em relação ao continente.
Entrar na Grotta Azzurra? Prepare-se para desembolsar (pasmem) 11,50 (4,50 pela entrada + 6,00 pelo barco, mas você não poderá entrar nadando) e uma taxa opcional pelo "serviço" do remador (que lhe fará uma cara feia se você lhe der apenas 1 euro, como fizemos nós).
Hotéis chiques? Táxis conversíveis? Não nos pergunte quanto eles custam... Não eram para o nosso bico!
17 junho 2010

PostHeaderIcon Cadeados e outras crenças prendem namorados para sempre

"In giro" pela Itália (e Europa), em pouco tempo podemos perceber um curioso e bastante simbólico costume: prender cadeados em pontos turísticos e jogar a chave num lugar inacessível.
A Itália tem várias pontes adornadas com os tais cadeados, e a mais famosa delas é a Milvio, em Roma. Foi ali que deixaram as fechaduras do amor os protagonistas do livro que virou filme "Ho voglia di te" ("Quero-te muito"), continuação de "Io e Te tre metri sopra il cielo" (Três metros acima do céu), ambos do escritor italiano Federico Moccia, muito popular entre os jovens italianos.
A prática chegou a se tornar um problema em Roma, pois o excesso de cadeados sobre duas luminárias da ponte de 206 a.C. acabou por destruí-las. Depois disso, a prefeitura instalou seis conjuntos de postes de aço especialmente para receber os cadeados enfeitados com corações e nomes dos seus donos enamorados, que atiram as chaves no rio Tevere para permanecerem eternamente amarrados. Quem não tem condições de ir a Roma (PASMEM) pode fazer o ritual pela Internet, por meio do site lucchettipontemilvio.com, cuja tradução em português é "cadeadospontemilvio.com".
Com ou sem correntes de ferro trancadas a chave, outras pontes do mundo também são alvos de superstições "capazes" de unir eternamente os namorados. Na famosa Ponte dos Suspiros, em Veneza, o ritual para garantir o amor eterno é um pouco mais trabalhoso. Os casais apaixonados, a bordo de uma gôngola, precisam se beijar exatamente ao meio-dia ao passarem por baixo dela. Não muito longe dali, a cidade de Verona, cenário da mais famosa e romântica história de Willian Shakespeare, também é alvo de crenças daqueles que anseiam se manter amarrados às suas almas gêmeas. Quando visitam a casa de Julieta, os apaixonados colam na parede e na sacada bilhetes com seus nomes. E a casa da esposa de Romeu também proporciona esperança aos solteiros: quem passa as mãos no seio da estátua de Julieta, existente no interior da construção, encontra um novo amor.
O melhor, claro, é desfrutar desses belos locais em vida, utilizando-se das crenças românticas para ter mais motivos para viajar a dois - e namorar.
Matéria original (Por MARISTELA DO VALLE)
14 junho 2010

PostHeaderIcon San Gimignano

Seja bem-vindo à cidade das torres!
Localizada numa colina a 45km de Siena (Toscana), San Gimignano é uma charmosa cidade(zinha) medieval. O muro que circunda a cidade e suas 14 torres centenárias (e conservadas) compõem uma encantadora paisagem que pode ser vista a quilômetros de distância.
Se você vem a Itália para ficar poucos dias, talvez existam cidades mais atraentes (Florença, Roma, Veneza, etc.). Agora se você planeja ficar mais tempo ou até mesmo morar aqui, San Gimignano pode ser um interessante roteiro, já que muitas vezes fica "a caminho" de Florença (60km), Siena e Pisa (77km), conhecidos destinos na Itália...
Observação: Perdoe os posts "Google-based". Com a primavera (e o clima agradável), estamos organizando algumas viagens. Ficaremos fora por uns dias (por isso talvez alguns posts atrasem...). De qualquer maneira, em breve teremos novidades. Por isso: A DOPO!
11 junho 2010

PostHeaderIcon Palio di Siena (Toscana)

Na onda da novela Passione, aí vai mais uma atração Toscana: o Palio di Siena. Trata-se de uma corrida de cavalos realizada duas vezes por ano, em 02 de julho (ainda dá tempo!) e 16 agosto, em Siena (75km ao sul de Florença). Nela, dez cavaleiros vestidos a caráter e dez cavalos sem sela representam dez das dezessete Contrade, ou bairros da cidade. Il Palio de 02 de julho é chamado Palio di Provenzano, em homenagem à Madonna di Provenzano, que tem uma igreja em Siena. A corrida de 16 de agosto se chama Palio dell'Assunta, em homenagem à suposta Assunção de Maria.
O Corteo Storico é um magnífico espetáculo que antecede a corrida, atraindo visitantes e espectadores de todo o mundo.
A corrida na qual os jockeys cavalgam sem sela consiste em circundar a Piazza del Campo, onde uma camada grossa de areia é colocada. Não é incomum ver alguns jockeys caírem de seus cavalos enquanto fazem as perigosas curvas da praça. Alguns os cavalos terminam a corrida sozinhos. Vale lembrar que vence Il Palio o cavalo (não o cavaleiro) que representa o seu bairro (por incrível que pareça, isso às vezes acontece)!
08 junho 2010

PostHeaderIcon Il Chianti, Toscana

Alguns dias atrás publicamos um post sobre Passione, a nova novela da Globo. Comentamos que a suposta cidade Toscana Laurenza in Chianti na verdade não existe (trata-se de uma cidade cenográfica).
Por coincidência, essa semana ganhei de uns colegas de trabalho um livro ("100 ITINERARI nell'Italia più bella"). Voltando para casa, no trem, comecei a folheá-lo. No capítulo sobre a região da Toscana, adivinhem o que encontrei? Il Chianti, região vinícola localizada entre Florença e Siena. Ao observar as fotos (no livro e na internet), não tive dúvidas: Silvio de Abreu (ou outra pessoa) só pode ter se inspirado nesta região para criar o nome e o cenário de "Laurenza in Chianti", onde gravou cenas de Passione.
Laurenza in Chianti pode não existir, mas eu encontrei Wikies (em inglês) sobre Greve in Chianti, Castellina in Chianti, Gaiole in Chianti e Radda in Chianti, encantadoras cidadezinhas da região... São provavelmente "irmãs" de Laurenza! (Mais informações sobre Il Chianti, site em italiano).
05 junho 2010

PostHeaderIcon Necrópole do Vaticano (Scavi)

Normalmente as pessoas que vêm à Itália visitam Roma e o Vaticano. Fontana di Trevi, Forum Romano, Coliseu, Piazza San Pietro são pontos conhecidos da maioria dos turistas brasileiros. O que poucos conhecem, todavia, são as escavações sob a Basílica de São Pedro, no Vaticano.
A Necrópole do Vaticano, também conhecida como a Scavi, encontra-se entre 5 e 12 metros abaixo da basílica (mapa ilustrado ao lado). O Vaticano patrocinou as escavações arqueológicas do Apóstolo Pedro entre os anos 1940-1949, revelando parte de uma necrópole que datava aos Tempos Imperiais. O trabalho foi realizado a pedido do Papa Pio XI que desejava ser enterrado o mais perto possível do Apóstolo. Acredita-se que Pedro tenha sido lá enterrado devido à sua proximidade com o Circo de Nero, local onde foi martirizado.
Atenção! Visitas aos Scavi devem ser solicitadas com antecedência, por escrito (scavi@fsp.va), especificando a(s) data(s) (o horário é definido pelo Vaticano) e o idioma desejados, a quantidade de visitantes com seus respectivos nomes (mais detalhes, em italiano). O passeio custa 10 euros por pessoa e dura aproximadamente uma hora e meia, terminando no túmulo do Apóstolo Pedro. Reserve o seu bilhete com antecedência (pelo menos 15 dias), pois - devido aos limites impostos pelos esforços de conservação - apenas a entrada de pequenos grupos (10-15 pessoas) é permitida. Informações detalhadas sobre o passeio (com Visita Virtual)!
02 junho 2010

PostHeaderIcon Reciclagem de lixo

A figura ao lado ilustra uma caixa coletora de lixo não diferenciado. Os italianos têm caixas coletoras para papéis, latas e plásticos, vidros, e lixo orgânico. O que sobra, vai pra caixa do "rifiuti indifferenziati" (o lixo "problema ecológico").
Poucos dias atrás acompanhei um colega de trabalho em uma visita guiada à Hera, empresa italiana que se ocupa da gestão do lixo (para não citar outras atividades) sobretudo na Região Emilia-Romagna. Lá conheci uma iniciativa recente da empresa, a qual não pude deixar de compartilhar com vocês.
A taxa de coleta de lixo é bimestral e chega por correio. O valor total a ser pago é baseado num cálculo que considera a quantidade de pessoas que moram na sua casa, o tamanho do imóvel e demais aspectos do gênero. O que era até pouco tempo bastante injusto - e ainda é no Brasil - é o seguinte: o cidadão que, preocupado com o meio ambiente, recicla 100% do lixo de produz (ou seja, não produz o tal lixo não diferenciado) pagará a mesma taxa de lixo que o seu vizinho, digamos... "menos preocupado com a mãe natureza". Um sujeito que produz, portanto, 100% de rifiuti indifferenziati. Mais do que injusta esta situação tem se tornado um problema para as empresas gestoras de lixo, que não dão conta de tamanha quantidade de dejetos. Sendo assim, a Hera teve uma idéia admirável: cada residente receberá um código (exclusivo, só seu) com o qual poderá abrir a caixa coletora de lixo não diferenciado. Em resumo, no final do mês a Hera fará as contas de quanto lixo indiferenciado você produziu. Se pouco, sua taxa de lixo será baixa, já que você é um exemplo para a natureza e deve, portanto, ter uma retribuição à altura. Se, todavia, você produziu muito lixo indiferenciado, prepare-se: sua fatura lhe servirá de lição para mudar seu comportamento nos próximos bimestres!

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